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Nossa história

  • Foto do escritor: Marcelo e Erika Cruz
    Marcelo e Erika Cruz
  • 20 de jul. de 2020
  • 9 min de leitura

Atualizado: 1 de nov. de 2020


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Antes de contarmos nossa história, peço a você que façamos um acordo. Responda sinceramente a pergunta abaixo:


Viajar para Orlando é seu sonho ?​


Se sua resposta foi "NÃO", peço para que você pare aqui e não continue lendo este texto, que você feche esta aba do seu navegador, e realize outras pesquisas na internet, onde tenho a plena certeza que encontrará milhares, talvez dezenas de milhares de sites, blogs, vídeos sobre Orlando, que terão um conteúdo mais indicado para você, já que este sonho não é sua prioridade.​


Mas se a sua resposta foi "SIM", o que vamos te ensinar aqui, nenhuma agencia de viagens, blog ou site ensina. Nós vamos fazer isso de uma maneira inteligente e barata, te guiando durante todo caminho.


O simples fato de você ter lido este texto até aqui, demonstra seu sincero interesse em correr atrás dos seus objetivos e sonhos. Pessoas que desistem nos primeiros obstáculos, sempre irão culpar algo ou alguém por não conquistarem seus objetivos, quando desistimos dos nossos sonhos não temos futuro!


Nunca deixe que te impeçam de sonhar, ou te dizerem que não será capaz de realizar.


O que precisamos para alcançá-los, é aceitar que a vida é muito mais de tal qual ela se apresenta. Tendo a consciência de que se é capaz de vivê-la da melhor maneira possível, aprendendo com cada tropeço, crescendo com cada erro e se tornando a cada dia alguém melhor, conquistando a verdadeira felicidade.


Ajudamos as pessoas a realizarem seus sonhos, teremos uma trilha a percorrer até sua chegada a Orlando e esperamos ajudar você que realmente quer realizar seu sonho de uma maneira prática.


Mas, agora somos nós que precisamos te conquistar. E para isso vamos contar a nossa história.

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Tanto eu (Marcelo) como minha esposa Erika, vivemos a maior parte de nossas vidas na Grande São Paulo. Eu filho caçula de 2 irmãos e a Erika de 4 irmãos. Meu pai por mais de 30 anos, trabalhou em uma montadora automobilística. O pai da Erika trabalhou pelo mesmo período em uma indústria química. Nossas mães sempre trabalharam muito, ao mesmo passo que cuidava dos filhos e dos afazeres da casa.


Nunca passamos necessidades, mas sempre tivemos o orçamento "curto", sem qualquer tipo de extravagância financeira, éramos o que os economistas chamavam na época de classe média baixa.


Estudamos em escolas públicas, comecei a trabalhar por volta dos meus 14 anos (naquela época não era ilegal), a Erika começou a trabalhar com 18 anos, sempre muito mais inteligente e culta do que eu (até hoje), conseguiu finalizar o ensino médio para ingressar no mercado de trabalho, neste ponto vou paralisar a história da Erika, para retomarmos mais adiante.


Foi por volta dos meus 15 anos de idade, que tive meu primeiro contato com a Disney em Orlando, e não pense que foi viajando até lá, foi na sala de espera de um consultório odontológico, enquanto aguardava, peguei uma revista para passar o tempo, e lá estava o anuncio de uma renomada agencia de turismo da época que dizia: "Em Janeiro e Fevereiro aproveite a agradável temperatura da Flórida e viaje até Walt Disney World", hoje haveria vários questionamentos sobre este anuncio "agradável temperatura de Janeiro e Fevereiro na Flórida", mas, naquele momento, até a dor de dente que estava me "matando" havia sumido.


Entrei no consultório, e a primeira coisa que fiz, mesmo antes de me sentar na cadeira odontológica, foi perguntar a dentista: ​ " Você já foi para Walt Disney World na Florida? "​ Ela sorriu e disse: ​ "Não, Porque?" Eu prontamente respondi: "Porque eu pretendo ir nas minhas férias, e queria saber como é”.


Neste momento ela não se conteve e começou a gargalhar, não entendi muito bem, me senti constrangido, mais sorri também, assim que terminou sua gargalhada ela me disse:


"Menino, você sabe quanto custa ir para Walt Disney World? Antes mesmo de eu conseguir processar a pergunta, e responde-la, ela me disse: “Senta na cadeira pois estou atrasada com os atendimentos, e não tenho tempo para fantasias de Pinóquio”.


Saí do consultório sem entender porque a dentista havia tentado exterminar o sonho de um adolescente, ela poderia ter sido mais gentil! Mesmo assim, na saída da sala de espera, como adolescente “rebelde” que sou, peguei emprestado por tempo indeterminado a revista com o anuncio “Viaje com a Tia Augusta”.


Não levei muito em consideração o que a dentista havia falado, pois como eu já trabalhava e ganhava meu salário, era só questão de tempo para conseguir economizar e pagar minha viagem a “Disney”.

No trabalho, consegui uma liberação para poder ligar para agência de turismo, fui atendido por um senhor que foi muito prestativo, mais imaginava que fosse a Tia Augusta que iria atender o telefone, ele me disse maravilhosamente como a “Disney” era um lugar onde os sonhos se tornam realidade, que poderia ir desacompanhado dos meus pais (sonho de todo adolescente), e que a agência era especialista neste tipo de viagem a Orlando/FL a mais de uma década.


Aquela explicação foi tudo o que eu precisava ouvir, prontamente pedi que informasse quanto ficaria o valor desta viagem, ele pegou meus dados e me disse que ao decorrer do dia me passaria um “fax”, talvez você que está lendo este artigo, não tenha a ideia do que seja um fax, mais trata-se de um equipamento conectado a linha telefônica, que transmitia uma imagem impressa, basicamente como se fosse uma impressora de cada lado da “chamada”, o documento a ser enviado era “scaneado” de um lado, e do outro lado era impresso sua cópia.


No final do dia, um colega do escritório chegou com o “fax” impresso, que havia sido enviado para mim pela agência de turismo, e antes de me entregar, ele ironicamente me disse: “Você vai assaltar um banco? Ganhou na loteria? Ou é besta mesmo em perder tempo com isto? ”


Quando vi o valor da proposta, entendi porque a dentista havia tentado exterminar meu sonho, e porque o rapaz do escritório havia me ridicularizado, era preciso mais de 20 salários mensais para eu conseguir pagar a agência de turismo, e havia ainda outros documentos descriminados no “fax”, necessários para viajar que não estavam inclusos, como passaporte, autorização para viagem de menor desacompanhado dos pais feita em cartório, visto americano e um “travel cheque”, para o dólar a ser gasto na viagem, vivíamos em 1993, naquele ano a inflação chegou a 2.700% A.A (Isso mesmo: dois mil e setecentos porcento ao ano!!!), os pagamentos eram somente à vista.


Neste momento me convenci, de que não conseguiria sozinho as condições necessárias, mais que precisaria de ajuda para realizar meu sonho.


Perguntei para minha mãe se era possível meu pai me “ajudar” a pagar a viagem. Primeiro precisei explicar a ela o que era a “Walt Disney World”, confesso que não foi muito fácil, visto que na minha família, e no nosso círculo de amizade, ninguém jamais tinha viajado para fora do país, e não tínhamos qualquer conhecimento sobre a “Disney”, mas no final, ela acabou entendendo, mas, quando eu falei o quanto custava, ela simplesmente me disse: “Moleque você está louco? Essa tal de Disney é de ouro? Vai no “Playcenter”, é a mesma coisa, e está aqui do lado, e para de fazer eu perder tempo com estas “bobeiras” que tenho muita coisa para fazer”. Ela levantou, e me deixou falando sozinho. Sabia que falar com meu pai não adiantaria, se com apoio da minha mãe já seria difícil, sem ela, seria impossível.


Mas “rebelde” que sou, fui falar com meu “patrão”, se tem alguém, com condição de arrumar uma solução para meu problema, é ele, sabia que já havia ajudado financeiramente algumas pessoas, e que sempre que podia, ouvia sem restrições seus funcionários.


Avisei pela manhã sua secretária que precisaria falar com ele, e no final do mesmo dia fui atendido. Cheguei em sua sala, me sentei em sua frente, e ele me disse: “ Me disseram que você precisa falar comigo? ” Eu rapidamente contei as histórias da dentista, da agência de turismo, e da minha mãe, expliquei toda frustração que já havia passado até aquele momento, e que mesmo assim não iria desistir e que estava ali para saber se ele teria a condição de me ajudar.


Após eu terminar de falar, ele me olhou e disse: “Olha Marcelo, infelizmente eu não vou emprestar dinheiro para pagar sua viagem, mesmo porque, você acabou de dizer que seriam 20 meses do seu salário, e isto não é viável, nem para você, nem para empresa.”

Nesta hora tive um sentimento misturado de raiva, desânimo e impotência, disse para mim mesmo, que o meu sonho de conhecer a Disney não poderia ser realizado, que isto não era para alguém como eu, com 15 anos, ganhando salário mínimo, sem conhecer nenhuma pessoa que tivesse viajado para fora do País, quanto mais para o “Walt Disney World”.


Havia internamente me conformado que a Disney é para poucos privilegiados, e que eu não fazia parte deste grupo, agradeci a atenção do meu patrão e quando me levantava para sair, ele me perguntou:


“Mas porque você quer tanto ir para Disney?”


Me virei para ele com aquela mistura de sentimentos e disse:


“Porque estou vivo! E posso sonhar!”


Ele sorriu com um ar de ironia da minha resposta, nesta hora eu não queria ser mais repreendido ou ridicularizado e disse: “Mas acho que isto não serve para o caso da Disney, talvez um dia quando ganhar na loteria eu consiga”


Ele pediu que me sentasse novamente. Naquele momento, achei que seria demitido, ou no mínimo advertido, mas para minha surpresa ele me disse: “ Nunca desista de seus sonhos ” Ele me contou que em sua vida, travou inúmeras batalhas, para alcançar seus objetivos, e havia fracassado inúmeras vezes, chegou ao ponto de com esposa e duas filhas, ser despejado da casa onde morava, por falta de pagamento dos aluguéis, e que ouvia das pessoas próximas (familiares e amigos), que arrumasse um emprego, e desistisse do sonho de ser empreendedor, que isto era para poucas pessoas, e que ele não conseguiria.


Mesmos com todas as dificuldades, ele persistiu, enfrentou inúmeras batalhas pelo caminho e nunca desistiu. Ele teve que atingir objetivos menores antes, para poder alcançar seu sonho. Ele era um empresário bem-sucedido, e via-se em seu rosto a felicidade que a realização do seu sonho havia lhe proporcionado.


Naquele momento entendi que para realizarmos nossos sonhos, não importa o quão difícil sejam, devemos nos planejar em etapas e nunca desistir de alcançá-los, sabendo que dificuldades ocorrerão pelo caminho, mas, a felicidade que sentimos quando conseguimos realizá-los é inexplicável.


Daquela conversa até hoje (2020), já se vão 27 anos, neste período me casei com a Erika (Que você já conhece), tive 2 filhas, me tornei em 2006 empreendedor, travei inúmeras batalhas pelo caminho, dei grandes saltos e sofri terríveis quedas, mas nunca me esquecendo daquele sonho de conhecer Orlando/FL.


Durante muito tempo, colocava meu sonho de adolescência em segundo plano, pois sempre havia uma “desculpa” para não o realizar, “o dólar está alto”, “é muito caro”, “não tenho dinheiro”, “não posso me ausentar do trabalho”, “minhas filhas são pequenas e não irão se lembrar da viagem”, “não falo inglês”, “muita burocracia para conseguir o visto americano”, “é muito tempo em um avião”..., etc.


Garanto que você que está lendo neste momento, tem dado algumas destas desculpas também!


A rotina de nossas vidas nos impede de romper estas objeções, e, acredite: nenhuma destas “desculpas” impedem você de ir para Orlando/FL, mas sobre isto, falaremos em conteúdos futuros, onde entraremos mais a fundo sobre o assunto.


No final de 2013, fazendo uma reflexão da minha vida, me lembrei de quando fui apresentado para "Disney", no consultório da dentista, e que já havia se passado muito tempo e o adolescente “rebelde”, ainda não havia conseguido realizar seu sonho.


Mas porque o “Pai” de hoje, não conseguia ter o mesmo ímpeto daquele “rebelde” que iria mudar o mundo, me lembrei da pergunta que meu patrão fez quando estava para sair de sua sala: “Mas porque você quer tanto ir para Disney? ” E também me lembrei qual real motivo da resposta que lhe dei.


Vocês se lembram que quando comecei este texto disse que era filho caçula, e até agora não houve qualquer menção sobre irmãos. Quando minha mãe estava gravida de mim, com 5 meses de gestação, meu irmão Marcos de 8 anos, caiu de um pequeno muro na frente da casa dos meus pais, na queda ele bateu com a cabeça e sofreu um rompimento de um pequeno vaso cerebral e como a medicina daquela época (1978) não obtinha recursos para um rápido diagnóstico, ele acabou falecendo na mesa de cirurgia.


Fico imaginando o que meus pais passaram ao perder um filho! Agradeço a eles todos os dias pela superação do trauma e por me criarem da melhor maneira possível, com muito amor e rigidez, e sei que se cheguei até aqui, foi devido a eles.


A resposta que dei ao meu patrão foi:


“ Porque estou vivo! E posso sonhar!”


Por uma fatalidade, meu irmão não teve a oportunidade de realizar seus sonhos, alguns nem mesmo foram sonhados. Nesta hora (reflexão 2013), prometi a mim mesmo, que jamais iria continuar a deixar as “desculpas” prorrogarem meus sonhos, nossa vida é muito curta, e como diz um antigo ditado: "O ontem é história, o futuro é um mistério e o hoje é uma dádiva, por isto chamamos de presente", não podemos desperdiça-lo.


Chamei minha esposa e filhas e informei que iriamos para Orlando/FL, conhecer a Disney, Universal, Sea World e tudo mais que pudéssemos fazer lá, me lembro até hoje, da cara de felicidade das minhas duas filhas, isto não tem preço!

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Só não sabíamos, que para realizar este sonho, teríamos muitas dificuldades a serem vencidas, mas isto contaremos em nosso próximo post, onde você saberá o que tivemos que fazer para conseguir realizar nossa viagem


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